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Um edifício híbrido tem a capacidade de atrair vários usuários e dentro desse espaço distribuir diversos usos, revitalizando o entorno, ele supera o campo da arquitetura e introduz liberdade para novos conceitos no campo do urbanismo. Um edifício multifuncional, essencialmente urbano que busca integrar a sociedade com a arquitetura. Com base nessa função, utilizamos uma forma  arquitetônica diferenciada afim de aguçar a curiosidade  das pessoas que por ali circulam, atraindo olhares e despertando a curiosidade através da forma exótica.
O terreno está situado em uma área nobre no bairro da Enseada do Suá entre as Ruas Treze, Vitório Nunes e Avenida João Batista, um bairro de grande valorização e especulação imobiliária. Com estudos feitos, percebemos várias visuais interessantes, e foi para tomar partido disso que buscamos uma forma diferenciada através de uma torre central  octogonal, com vários andares escalonados, buscando assim tanto a vista privilegiada para Terceira Ponte, Cais das Artes, Praça do Papa, Morro da Garrafa, como uma eficiência energética, no qual pela disposição dos andares, criam-se varandas que protegem os mesmos da incidência solar, além de uma abertura no pavimento térreo que propicia uma ventilação.
O uso é diferenciado, no qual a parte térrea, possui comércios e serviços: bares, padarias, e nos demais andares encontra-se os escritórios, sala para convenções, academia e biblioteca afim de aumentar  o  fluxo  de  pessoas  no  período  noturno, propiciando o  lazer  da  população  e  fortalecimento  do  comércio  local estimulando a circulação e aumentando a segurança. A criação de plantas livres permite que o usuário interaja com a forma de acordo com sua necessidade, além de diversificar as características físicas das unidades (metragem, etc.), a fim de valorizar as mesmas em função de sua tipologia.

Para o nome do edifício, foi pensado em algo que tivesse relacionado ao mar, devido sua localização. E da história surge a inspiração de uma lendária ilha, a Ilha de Atlântida ou Atlantis que seria uma ilha de extrema riqueza vegetal e mineral, símbolo de prosperidade do comércio, e isso também buscamos com o nosso edifício, um local de prosperidade em várias áreas, e liberdade para novos conceitos.
O objetivo então, é criar uma arquitetura inovadora e equilibrada tanto com o meio em que ela se insere, com as pessoas que ali circulam, com o meio ambiente, gerando um encontro entre a esfera pública e privada.

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